O modo como
os dhatus formam o corpo humano
constitui uma manifestação e uma expressão perfeitas da natureza e da
inteligência divinas que, ao agirem de acordo com uma ordem precisa e segundo
leis naturais ainda não desvendadas pelo próprio homem, produzem o corpo físico
humano.

Agora, rasa dhatu – catalisado por rasagni – é transformado em rakta dhatu, gerador das células do
sangue: o segundo tecido corporal essencial. Rakta dhatu, por seu lado, com a ajuda de raktagni, torna-se mamsa
dhatu, ou seja, músculo, e assim sucessivamente até atingir sukra dhatu: os tecidos reprodutores.
Juntos, os dhatus e os upadhatus formam a
constituição física do corpo. Os upadhatus
incluem cabelos, unhas, ligamentos, entre outros elementos que são
estruturalmente importantes mas, de um modo geral, não estão implicados nas
condições de doçura do corpo.
Cada dhatu consiste em paramanus, células infinitesimais sem conta. Cada paramanu contém inumeráveis suksma srotas, canais e poros através
dos quais cada um recebe nutrientes e energias subtis e elimina materiais que
são desperdiçáves. Por causa de os dhatu serem
saturados com poros, pode-se dizer que o corpo humano está preenchido com poros
srotomaya. Os srotas de cada dhatu são
únicos na sua estrutura e função e nos materiais que se movem através deles. O
estado de saúde de cada dhatu, bem
como o seu relativo vriddhi/kshaya
(excesso, deficiência, aumento ou diminuição), é estabelecido pelo médico
ayurvédico.
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